Por muito tempo acreditava-se que os animais não sentiam dores como os seres humanos ou que as percebiam de forma diferente. Atualmente, existem estudos que comprovam a semelhança entre homens e animais na relação com a neuroanatomia, destacando a ideia de que eles experimentam a dor de forma similar.
O controle da dor nos gatos, por exemplo, foi negligenciado por um longo período quando comparado ao tratamento de dor nos cães. Entretanto, nos últimos anos esse perfil mudou e tanto a avaliação, quanto o tratamento nos felinos recebem crescente atenção.
Além das mudanças fisiológicas, o gato com dor demonstra alterações comportamentais. Para perceber os sinais é muito importante conhecer a fundo o comportamento individual de seu pet. Os gatos com dor apresentam perda de peso e emagrecimento, postura anormal, agressividade, apetite diminuído ou ausente, tristeza, depressão e automutilação. Além dessas características, é possível notar a diminuição da capacidade de saltar, a redução ou a ausência da auto-higienização e a falta do uso da caixa de areia para fazer suas necessidades.
A dor pode ter inúmeras causas, portanto se observar algo estranho ou anormal em seu pet leve-o ao médico-veterinário. Por meio de uma avaliação detalhada será possível identificar a dor, avaliá-la e determinar o melhor tratamento!